Participou da reunião: Ana, Ava, Matheus, Sônia e Rita.
Sônia aproveitou o início do encontro para dizer que na próxima semana (14.07) a reunião está suspensa e também para definir a pauta das próximas reuniões:
- falou que será preciso decidir como o grupo recepcionará os bolsistas do pibic e do permanecer, e quem ficará responsável por tutorar cada bolsista;
- ressaltou a importância dessas tutorias e disse que os tutores devem ser responsáveis não apenas pelo acompanhamento das tarefas, mas por tudo que está envolvido com a educação dos estudantes, desde “a aparência física, até os filmes que eles assistem”;
- Sônia sugeriu que na recepção dos bolsistas fosse preparada uma apresentação sobre o grupo e também uma breve apresentação sobre os projetos de cada componente;
- disse que será preciso definir o formato do curso ministrado por Coulon e pensar na divulgação do livro neste mesmo período;
- fez outra sugestão sobre a criação de uma lista pelo grupo com algumas referências de textos sobre metodologia de pesquisa e que poderá circular na internet;
- por fim, ficou definido o que acontecerá nos próximos encontros:
21.07_ Ana apresentará um trabalho sobre entrevista narrativa e se for possível, Gina também fará uma apresentação sobre diário de campo;
28.07_ apresentação do projeto de Ana para o seminário de qualificação e
04.07_ apresentação da dissertação de Vitor.
Ana iniciou sua apresentação dizendo que a auto-etnografia é uma abordagem em pesquisa narrativa e, segundo ela, na auto-etnografia os pesquisadores funcionam como uma lente analítica não apenas dos outros, mas também deles próprios.
Durante todo o processo de investigação está em jogo a relação entre os participantes da pesquisa e a identidade do pesquisador, tudo isso como parte do trabalho em campo. Ana ressalta que na auto-etnografia é levada em conta mais a observação da participação do que a observação participante. O pesquisador está a todo o momento construindo o sentido daquilo que ele investiga, mas também reflete sobre o que faz sentido para ele dentro deste processo. Uma pesquisa auto-etnográfica não deve ser tomada como uma simples confissão das experiências do pesquisador, mas como uma investigação provocativa, em que o pesquisador encontra-se emocionalmente engajado.
Ao final da apresentação, Sônia afirmou que a auto-etnografia dá suporte ao debate do grupo de pesquisa e que nosso objetivo é construir um arcabouço etnopsicológico, com referenciais que se aproximem dessa abordagem e que ao mesmo tempo a constituam com um campo do saber. Sônia sugere que cada um reflita sobre em que campo do saber se encontra e pense na sua contribuição para o grupo de pesquisa, pois para ela os grupos de pesquisa muitas vezes absorvem pessoas “desimplicadas” e que não se encaixam na discussão metodológica do seu grupo. Aproveitou para falar sobre a proposta do reitor em criar uma pós-graduação em Ensino Superior e o quanto este tema está presente no nosso grupo.
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